segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A história do Lilinho

"Querida filha, só estou escrevendo esse texto porque você ainda não sabe ler. Do contrário, eu não escreveria. É que você ia ficar bem chateada em saber que o seu peixe, o Lilinho, morreu.
De modo que aquele que está no seu aquário agora é bem parecido, mas não é o Lilinho. Sua mãe - as mães são assim -, sem que você soubesse, resolveu comprar outro e por no lugar dele. Foi uma coisa bem rápida, filha: você acordou, contou que o Lilinho estava dormindo de maneira estranha, "de cabeça para baixo" e logo vimos o tamanho do problema.
Foi então que tivemos que decidir entre contar a verdade ou driblar o destino. Deixar que essa fatalidade tomasse conta do seu coraçãozinho em formação ou desafiar as possíveis consequências de uma mentira como essa. E se você notasse? E se você viesse a perceber a diferença de tamanho? Ou pior, se descobrisse uma nadadeira a menos?
Ainda bem que nada disso aconteceu. Ainda bem, minha filha. Seus pais conseguiram adiar minimamente esse sentimento terrível que a perda dá. Fatalidades não são algo que crianças tem que saber. Crianças, aliás, não deveriam saber de nada ruim - somente que os peixes nadam, que os passarinhos voam, e que os avôs avoam.
Por isso mesmo é que estou aqui, contando essa história. Para que você um dia saiba que a sua mãe e o seu pai interferiram no circuito; e deixaram ele menos curto. Fica então uma dica pra você, sempre que possível, interfere: nada precisa ser como é."

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Why?????

Eu queria saber responder essa pergunta, me angustia o fato de não achar as palavras e os motivos que me levam sempre pra esse caminho.
Difícil explicar, difícil compreender.
Duro constatar.
No fim das contas a responsabilidade é sempre minha, apesar de não ser eu quem dá a última palavra.
E o que parece é que somente eu sinto, e isso não é verdade, eu nunca vou cobrar, mas posso sentir, não sou tão masoquista assim.
Eu já me despedi ‘pra sempre’ muitas vezes, acho que todas as vezes.
Mas o fato de se apaixonar, se interessar ou mesmo desejar uma pessoa foge totalmente do controle racional.
Nunca escolhi o caminho mais fácil.
Não tenho medo de me machucar.
“Tu é uma mulher forte, vai agüentar mais essa.” Amém.
Vou sim, e que fique  bem claro que não vou deixar de sentir só porque não “devo”.
O certo e errado não existem, o que existe é o que me faz bem e me dá prazer.
Não é momento de perguntar, somente de agir, conforme as possibilidades.
Vamos em frente porque o futuro é logo ali.
E mesmo que seja difícil acreditar que nestas condições seja possível,
Eu garanto que sou/estou MUITO FELIZ!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Y cada día que pasa es uno más

Inevitable

Shakira

Si es cuestion de confesar
No sé preparar café
Y no entiendo de futbol

Creo que alguna vez fui infiel
Juego mal hasta el parkés
Y jamás uso reloj

Y para ser más franca
Nadie piensa en ti como lo hago yo
Aúnque te dé lo mismo

Si es cuestion de confesar
Nunca duermo antes de diez
Ni me baño los domingos

La verdad es que también
Lloro una vez al més
Sobre todo cuándo hay frío

Conmigo nada es fácil
Ya debes saber
Me conoces bién
Y sin ti todo es tan aburrido

El cielo está cansado
Ya de ver la lluvia caer
Y cada día que pasa es uno más
Parecido a ayer
No encuentro forma alguna de olvidarte
Porque seguir amandote es inevitable

Siempre supe que es mejor
Cuándo hay que hablar de dos
Empezar por uno mismo

Ya sabrás la situación
Aqui todo está peor
Pero al menos aún respiro

No tienes que decirlo
No vas a volver
Te conozco bién
Ya buscaré que hacer conmigo

El cielo está cansado
Ya de ver la lluvia caer
Y cada día que pasa es uno más
Parecido a ayer
No encuentro forma alguna de olvidarte
Porque seguir amandote es inevitable

Siempre supe que es mejor
Cuándo hay que hablar de dos
Empezar por uno mismo